Avanço da febre Oropouche em áreas urbanas acende alerta sanitário no Brasil 3g1b4

O crescimento dos casos de febre Oropouche no Brasil tem chamado a atenção das autoridades de saúde. Antes concentrado em regiões de floresta, o vírus agora se propaga também em áreas urbanas.
A doença é transmitida por mosquitos, incluindo espécies comuns em centros urbanos, como o pernilongo. A população, sem imunidade prévia ao vírus, torna-se mais vulnerável, o que eleva a preocupação com novos surtos. O fenômeno foi destacado pelo Estado de Minas.
Vetores urbanos e o risco crescente
O principal transmissor da febre Oropouche é o mosquito maruim (Culicoides paraensis), mas ele já não atua sozinho. O pernilongo doméstico também tem sido identificado como vetor, ambos favorecidos por ambientes com água parada — cenário frequente durante o período de chuvas.
A adaptação do vírus a novos ambientes e vetores exige vigilância constante. Medidas como eliminar criadouros e aplicar inseticidas autorizados pela Anvisa ajudam a conter a disseminação.
Medidas de proteção eficazes
Além do uso de repelentes, estratégias como manter ventiladores ligados e ambientes refrigerados dificultam a aproximação dos insetos. Para quem viaja a regiões de mata, recomenda-se o uso de mosquiteiros tratados com permetrina.
A limpeza frequente de calhas e vasos de plantas reduz os focos dentro de casa. Como ainda não há vacina disponível, a conscientização é fundamental. Compartilhar informações confiáveis e incentivar ações comunitárias são os decisivos na prevenção.